Integração sensorial
Integração Sensorial
Muitas vezes, o que parece “birra”, “mania” ou “distração” é, na verdade, uma dificuldade que o cérebro da criança tem em organizar as informações sensoriais — sons, texturas, luzes, movimentos, cheiros.
A terapia de integração sensorial ajuda a criança a compreender e reagir de forma mais equilibrada ao que sente. Durante as sessões, realizadas em ambientes preparados com equipamentos específicos, ela é encorajada a explorar e a desafiar-se através de brincadeiras estruturadas que estimulam o sistema nervoso.
O objetivo não é apenas “acostumar” a criança a certos estímulos, mas sim melhorar a capacidade do cérebro de processar e responder de maneira adequada, promovendo regulação emocional, atenção e coordenação.
É comum que os pais se questionem: “Mas isto não é só brincar?”. Na realidade, as atividades são altamente planeadas, com base em protocolos clínicos e princípios neurofisiológicos. A brincadeira é o meio, não o fim — é o veículo para criar novas conexões cerebrais.
Estudos científicos mostram que a integração sensorial melhora significativamente a autorregulação, a aprendizagem e o comportamento, especialmente em crianças com autismo, PHDA e perturbações sensoriais.
Ao compreender melhor as sensações do próprio corpo, a criança ganha confiança, reduz o desconforto com estímulos e passa a participar mais ativamente nas atividades do dia a dia — em casa, na escola e nas interações sociais.